A asma é uma doença inflamatória crónica dos brônquios, está associada a reações alérgicas induzidas por agentes como os ácaros, os pólenes ou fumo do tabaco, por exemplo, e afeta pessoas de todas as idades e géneros.
Resulta do estreitamento dos brônquios, que pode ocorrer em várias circunstâncias. Ficando mais estreitos, o ar sai e entra nos pulmões com mais dificuldade. Este estreitamento é provocado pela contração dos músculos que existem à volta dos brônquios e pela maior quantidade de secreções que os brônquios produzem.
A prática de exercício físico é segura, desde que sejam seguidas algumas recomendações sobre a prevenção das queixas. Os doentes com asma podem e devem ser encorajados a praticar desporto, seja na forma de aulas de educação física, desportos de lazer ou de alta competição.
O controlo da asma geralmente altera-se durante a gravidez onde cerca de um terço das grávidas sofre agravamento dos sintomas, um terço tem melhoria dos sintomas e um terço mantém a asma estável. De qualquer forma, as exacerbações são mais comuns durante a gravidez, principalmente no 2º trimestre.
Apesar da preocupação com a medicação para a asma durante a gravidez, os riscos para a saúde da mãe e do feto da presença de asma não controlada são muito maiores do que os potenciais efeitos adversos da medicação usada para tratar e controlar a doença.
A abstinência tabágica durante toda a gravidez é fortemente recomendada, tendo em conta que predispõe ao aparecimento de asma na criança.
A asma no idoso é geralmente subvalorizada e subdiagnosticada, podendo constituir um verdadeiro desafio, tendo em conta as modificações das características clínicas e funcionais neste grupo de doentes.
A asma é a doença crónica mais prevalente na idade pediátrica e tem início habitualmente antes dos 5 anos de idade. É, no entanto, difícil o seu diagnóstico até à idade pré-escolar.
A rinite alérgica é uma das doenças mais frequentes a nível mundial, com uma incidência estimada entre 25 a 30%.
• A grande maioria dos doentes asmáticos (quase 80%) tem também rinite alérgica;
• O contrário já é menos frequente: pensa-se que entre 20 a 50% dos doentes com rinite alérgica têm asma;
• Dada a elevada ocorrência das duas doenças em simultâneo, é muito importante excluirmos uma quando na suspeita ou na confirmação da outra, porque são entidades que se agravam mutuamente e cuja abordagem completa é essencial para se atingir um controlo mais eficaz.
Saiba mais em
http://apa.org.pt/ - Associação Portuguesa de Asmáticos